terça-feira, 2 de dezembro de 2014


Nos meus poemas só cabe você e algumas flores,
ao contrário do meu coração, que cabe todas as dores.




Tentando sobreviver Meu coração está congelado, eu estou perdendo a razão Me ajude, eu estou enterrada viva Enterrada viva.


 minha  dor  cair como a chuva Silenciosa e fina. Porém capaz de transbordar rios




Eu sou um fragmento de um caderno esquecido, por conter palavras sem nexos. Um historia de vida, sem vida. Um grito reprimido. Um choro abafado. Um silêncio intercalado, entre duas perguntas sem respostas. Sou seus pensamentos ao contrário. Eu sou, o meu medo do escuro. Eu sou a lágrima doída, caída num dia de chuva. Um copo meio vazio, visto de cima. Sou qualquer coisa entre o que fui, o que quis ser, e o que sou nesse instante. Sou, o que não quero ser amanhã.
E amanhã serei uma vaga saudade do presente que não fui.







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