quarta-feira, 4 de abril de 2012

   



 Afinal para quem eu escrevo? para quem é aquele texto lindo de amor? aquela frase com aquela indireta? eu escrevo sobre o amor, mas não significa que estou amando, escrevo sobre felicidade, mas não estou feliz, escrevo sobre sentir saudades e na verdade já superei, não sei bem o que escrever acho que o que é mais difícil não é escrever muitoe sim é dizer tudo que sinto, escrevendo pouco.
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E quando o que mais se quer é o que mais se está fora de alcance?


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E aqui já não há mais espaço pra lembranças alegres, nem sorrisos bobos.

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Sabe aquela sensação de que está cheia de tudo? Mas vazia por dentro?

Não sou poeta. Não consigo escrever o que eu sinto, não consigo transformar a poesia da vida em um poema, em um texto, ou em uma frase qualquer. Não sou perfeita, aliás, ninguém é. Não sou o que querem que eu seja, o que eu quero ser. Sou um nada. Não falo certo, não sou educada. Xingo, xingo com vontade, ligo o foda-se e que se dane o resto. Sou meio sem educação, sou meio mal educada. Não ligo pra nada. Não sou a queridinha de ninguém, não tiro notas boas, e não faço quase nada da vida. Não respeito regras, não sigo o padrão da sociedade. Gosto do perigo, gosto do que não pode. Não sou boa amiga, e não sou bom exemplo. Sou estranha. Algumas pessoas tem medo de mim. Gosto de rock, e caveiras e cemitérios me atraem. algumas pessoas até tem medo de mim. E isso, me diverte. Sou desse jeito estranho, maludo, e divertido de ser. Sou desse jeito, mas só porque sou assim, não significa que não tenho sentimentos. Sou forte, mas não o tempo todo

Pois é. Você se foi. Se foi como todos os outros, se foi como todos que prometeram ficar. Você me abandonou, me deixou. Triste e solitária. Me deixou na hora que eu estava mais fraca. Você não cumpriu sua promessa, quando disse que seria para sempre. Apenas partiu, sem motivos, do mesmo jeito que entrou em minha vida. Eu pedi sua ajuda, quando eu estava lá no chão. Você olhou para mim, com cara de desprezo, de nojo, e se foi, sem pensar duas vezes, sem olhar para trás, sem dizer adeus. Apenas se foi. Sua partida, foi dolorosa, muito dolorosa. Você olhava para mim, esperando que eu gritasse, implorasse para que você voltasse. Mas dessa vez, eu havia tomado uma decisão diferente. Eu não iria correr atrás de você, não iria fazer papel de boba, de idiota, de palhaça mais uma vez. Eu estava cansada. Eu era como um brinquedo para você. Você brincava, brincava e se enjoava. Depois, sentia saudades e brincava de novo. E ia este ciclo interminável. […] Você olhou para mim, como se quisesse que eu acabasse comigo por causa de tudo isso, queria que eu desabasse. Mas dessa vez, eu não iria fazer nada por você. Não iria chorar, e não iria sair como louca cortando os pulsos também. Não iria me lamentar e nem demonstrar nem um pingo de tristeza. Sim, eu estava machucada por dentro, mas não queria demonstrar nenhum sinal de fraqueza. Queria que você percebesse, que eu não dependo de você para ser feliz, que eu poderia cuidar da minha vida, que eu poderia tomar grandes decisões sozinha. Queria apenas que percebesse, que eu não dependo de você para nada. Talvez, minha vida seja bem melhor sem você. Talvez eu seja mais feliz. Você trás muitos problemas. […] Talvez agora você consiga entender, que eu não preciso de você, que eu não dependo de você. Não precisa se preocupar, que daqui em diante, eu dou conta de cuidar da minha vida sozinha. 

Se você soubesse meu medo,talvez entendesse minha dor!






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