quarta-feira, 4 de abril de 2012

                
E quando escrevo, coloco para fora parte de mim, na maioria das vezes, a parte que mais dói, deixando no lugar, apenas um vazio. Mas antes o vazio que a dor.



Ultimamente eu ando tão meio termo, tão mais ou menos, tão tanto faz.


 
O que fazer quando tudo está desmoronando, e não tem ninguém pra te proteger das pedras que caem?[…] é que você disse que ia estar ao meu lado para sempre, e agora tudo está caindo sobre mim, onde você está? Terei que ficar em pedaços pelo chão pra você perceber que eu preciso de ajuda, que eu preciso de você?

Sabe o que é? Dói, acima de tudo dói. Que a cada música, texto, poesia, frase… Encontro um pouco de mim, do momento que estou vivendo, momento não dos mais fácies – dificuldade é igual pessoas, encontramos em todos os lugares, isso é a mais pura verdade,  pois muitas das quais dificuldades já passei e passo, se resume em pessoas – é difícil continuar, pensar, falar… Reagir. Minhas noites se passam , comigo olhando para o alto muitas vezes com lágrimas escorrendo. “Senhor, tá difícil, me ajuda… Me lava, me limpa e purifica para que eu possa deixar de lado todas essas pedras que insistem em rolar em minha direção, que insistem em me machucar… Me faz ignorar, me sara… Ajuda a seguir em frente”. Tá difícil.



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