sábado, 29 de junho de 2013

# O problema é que o coração ainda se importa.


Pobre moço, não viu a moça. Não o culpo, a menina tem mesmo esse dom de não se fazer visível, de não ser notada. O olhar restrito não a deixa mostrar-se, nem ver-se. Coleciona sensações e, não podendo vivê-las, as guarda em cantos de papel e espaços descoloridos. Dentro de si fica, calada. E não há santo que possa tirá-la de lá. Há um moço, mas ele não consegue vê-la. Tristes são os olhos desse moço, incapazes de enxergar um palmo à frente dos nomes e números. Tristes são os sentimentos dessa moça que, apesar da voz forte e sincera, perto dos olhos dele, permanecem mudos e calidamente amedrontados.



Há momentos em que a gente só precisa falar e se sentir, de verdade, ouvido. Só isso. Só isso tudo.




Porque antes de dormir é a hora perfeita para sentir o soco no estômago.



É como se todos me odiassem,e eu odiasse a todos,mas no final percebo que o único ódio existente é o que eu sinto de mim mesma.


Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que a cada dia fosse necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar, descobrindo-a inútil no dia seguinte - mesmo assim era bom viver. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom. Tinha quase certeza


Te vejo perdendo-se todos os dias entre essas coisas vivas onde não estou. Tenho medo de, dia após dia, cada vez mais não estar no que você vê. E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória (…)



Um pouco de raiva não me fará mal. Há frutos que apodrecem por excesso de doçura.




Viver é sempre dizer aos outros que eles são importantes.
Que nós os amamos, porque um dia eles se vão e ficaremos com a impressão de que não os amamos o suficiente.




Às vezes, precisamos ser ferido, a fim de crescer. 
Temos que perder, para ganhar. 
Às vezes, algumas lições são melhor aprendidas através da dor

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