quarta-feira, 12 de setembro de 2012



Conforme-se.
As pessoas hoje só perguntam como você está por educação.




O ponto é: eu sempre vou me reerguer e não importa quantas vezes eu caia, sempre estarei de pé. Convenhamos, sofrer por amor não é lá uma coisa desejável, muito menos esperada. A gente sofre, chora e quase morre. A gente relembra coisas que supostamente tínhamos esquecido. Vivenciamos coisas que jamais poderíamos imaginar, e tudo isso por um término. Existem aqueles términos que são mais discretos, que o casal leva a diante. Tenta uma vez, duas, três e entram num acordo de tentar melhorar. Passam meses e nada muda, depois do Ano Novo e do Natal eles tentam mais um pouco, e logo após o começo do ano, decidem terminar. Fim. Adeus. Sem frescuras e sem esse negócio enjoativo que todos nós já estamos cansados de ver. Adeus. Sem consciência pesada e sem arrependimentos. Até ali sabe-se que foram felizes, levaram o amor entre trancos e barrancos. Mas o mantiveram. E pensar que anos poderiam acabar assim, do nada. Partilha de bens e todo esse negócio de que ver os filhos em determinados finais de semana. Por outro lado, existe aquele término trivial: a pessoa só não morre porque acha que já está morta. É todo um sacrifício e por mais que o amor seja meio ogrodoce, a pessoa continua insistindo no erro. Digo, é meio que burrice isso. Qual é o benefício de ficar cutucando feridas? Masoquistas. Eles vivem momentos bons juntos, brigam quase todos os dias, mas não conseguem ficar um sem um outro. Chega em um ponto que alguém perceberá que não está dando certo, e nunca vai dar. Fim. Adeus. Um pra cada lado e felicidades. Me admira quem sai de um relacionamento assim, dispostos e conscientes que não vai acontecer e não vai dar certo. Mas por outro lado, tem gente que chega me irritar. Por que raios chorar por algo que terminou? Deus, se formos sofrer por algo, que seja por nós mesmos. Por não ter conseguido pegar o ônibus ou por não ter dinheiro o suficiente pra comprar aquele sapato lindo da vitrine. E eu posso dizer que desejamos demais. Que desejamos alguém do jeito que a gente quer. Não muito magro, mas não muito malhado. Bom humor é essencial e o sorriso precisa ser perfeito. Precisa ser constante e verdadeiro. Alguém que não morra dobrando a esquina e que tenha perfume doce. Onde estamos com a cabeça? Aí, do nada chega alguém. Ao contrário de todos os nossos sonhos e desejos. Alguém torto e completamente instável. Não tem devolução. É isso. Assina em baixo e tchau. Mercadoria entregue. Aí, percebemos que o torto era o que nos faltava e todo aquele preceito se torna um nada. O ponto que todos deveriam chegar é: não importa quanto se caia. Não importa quanto se sofra. Não importa quantos ônibus a gente perca. Não importa quantas pessoas erradas a gente ame. A gente tem que aprender a ser feliz. Mesmo que por instantes. Mesmo que por pouca coisa. Que sejamos feliz por nada, não porque a gente conseguiu atingir todas as nossas metas, mas sim, porque conseguimos comprar o sapato bonito da vitrine. O ponto em que não só eu, mas que todos nós deveríamos chegar é: se cair, levanta. E que a gente aprenda a chegar em um ponto só, além de todos que citei a cima: infelicidade não existe, o que existe são momentos infelizes.




Caixa de decepções lotada. Por favor, tente mais tarde.










Se começar olhar ao seu redor… tudo o que verá são pessoas, as quais o mundo seria melhor sem.












Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível, e que esse momento será inesquecível.








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