É curioso não saber dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
- Muitas vezes a música me faz esquecer um pouco daquilo que me maltrata, condena e entristece. Mas em outros momentos ela simplesmente me faz lembrar do que eu deveria esquecer e não mais sentir…’
Às vezes fico com saudade de momentos que eu ainda não vivi. Às vezes peco na vontade de sentimentos que eu ainda não senti.
Parabéns, você conseguiu destruir tudo o que eu sentia por você.
Percebi que tenho muita vida pela frente e que não vale gastar minha vida chorando por alguém que não merece…
Eu passo noites acordada, eu sofro, eu sinto dor, tristeza, solidão, amargura, odio, eu choro o dia inteiro. Tudo por sua culpa e você nem sabe. (♣)
As pessoas me perguntam como é que eu consigo ser tão “forte”. Na verdade eu não sou, eu só tenho medo dos olhares. Eu choro no escuro, no meu quarto, sozinha, vendo aquelas fotos antigas, assistindo a vídeos, momentos que nunca mais voltarão. Choro sim, e com motivo. Eu sou vista como uma pessoa feliz, alegre, cheia de humor, que nunca está triste. Até aí, isso era verdade. Agora que eu tenho o motivo certo para chorar, daí, eu nem sei de mais nada. -
E parece que eu preciso dele para viver.
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